23R05 - MIAMI
Miami é um traçado que “TEVE” (?) um asfalto bem singular em 2022. Devido a uma “micro-rugosidade” muito alta (tratamento de hidrojato).
Esse ano a pista foi totalmente reasfaltada … mas só teremos uma boa ideia da rugosidade na sexta-feira. Mesmo se os engenheiros de pneus (de cada equipe), já estarão escaneando cada curva a partir de hoje.
A meteorologia nessa parte dos EUA é sempre “agitada”. A pressão está alta (bom para manter o anti-ciclone na área). Mas as altas temperaturas e a umidade relativa, podem trazer chuvas para o final da tarde de domingo.
O vento, forte no sábado, pode ser outro fator chatinho na freada do T17 e/ou no S1.
Miami se situa na média-média (isso existe?) dos circuitos. Bem parecido com SAK nesse quesito. Uma unica volta deve ser suficiente para preparar os pneus, mas tudo vai depender do asfalto novo.
Os engenheiros da parte hibrida terão mais trabalho que em Baku (para calibrar os mapas de gestão de energia), mas nada muito complicado.
O traçado é mais travado do que parece na imagem e ter uma carro bem equilibrado é crucial. O nível de Downforce vai depender muito da confiança que cada piloto vai ter no seu carro.
Ano passado as estratégias de uma unica parada funcionaram. Mas vale lembrar que os C2, C3 e C4, foram escolhidos mais por causa da temperatura, que pelo nível de abrasão da pista. Todo mundo deve optar por essa estratégia e esperar o SC para dar o pulo do gato.
Claro que a RBR não vai ter perdido a vantagem que mostrou em Baku, em somente 1 semana. Mas acredito que o segundo pelotão pode ser “chacoalhado” um pouco, pelo tipo da pista mais travada. Podemos ver a Aston mais forte por exemplo.
Com CERTEZA a Alpine vai voltar pra briga e a McLaren deve continuar melhorando. Sem esquecer das equipes do fundo que estão mostrando o nariz (Williams).
Acho que é isso … 😉
Vlw Rico, vc sempre trás as melhores informações, análises e histórias da f1. Desta vez o Lê crash bagunçou um pouquinho as coisas, mas vai dar um grande tempero na corrida.
Valeu Brunão.